O dia 04 de maio marca o 1º aniversário da “Solução da BR-163”, como ficou conhecida a troca de controle da Rota do Oeste para o Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da MTPar, e o nascimento da Nova Rota do Oeste. Nestes 12 meses foram iniciadas três frentes de obras de duplicação – outras duas estão em vias de serem iniciadas -, e a rodovia passou por uma recuperação geral no seu pavimento, o que resultou na queda de 76,7% no número de reclamação dos usuários e um período chuvoso muito mais tranquilo do que os anteriores.
A troca de controle, aliada a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado entre a Concessionária e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), foram o caminho para destravar as obras na rodovia, que estavam paralisadas desde 2016. O Governo se comprometeu a resolver as pendências financeiras da empresa e a cumprir os novos prazos para as obras não realizadas. A Agência, por sua vez, construiu o caminho regulatório para a solução e levou para a aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU), que aprovou por unanimidade e teceu elogios à operação.
“Trabalhamos muito para fazer a ideia dar certo, mas sabíamos que era muito difícil. Com a coragem do Governo do Estado, que assumiu um problema que não era seu, e da ANTT, que fugiu do óbvio para atender aos usuários, conseguimos chegar lá. Foi um alinhamento dos astros, com as pessoas certas nos momentos certos”, afirma o diretor-presidente da Nova Rota do Oeste desde então, Luciano Uchôa.
O TAC prevê o saneamento do contrato original e a duplicação de 336 quilômetros da BR-163 e para o cumprimento o prazo pactuado, as obras foram divididas em sete pacotes. Destes, dois estão em andamento (de Diamantino a Nova Mutum e de Nova Mutum a Lucas do Rio Verde), outros dois projetos estão na etapa final de contratação para duplicação da rodovia dos Imigrantes (BR-070, em Cuiabá) e readequação da travessia urbana de Sinop com previsão de início das obras no segundo semestre.
Os outros três projetos serão contratados até o final de 2024 para ampliação de capacidade da BR-163 no trecho de Lucas do Rio Verde a Sorriso, de Sorriso a Sinop e o segmento de Sinop. A previsão para início dessas três últimas obras é 2024.
Status da duplicação – O primeiro trecho de duplicação contratado pela nova gestão, em julho de 2023, abrange o segmento da BR-163 de Diamantino a Nova Mutum, onde a Concessionária e o Governo de Mato Grosso já entregaram 15 km de pista duplicada em março deste ano. Esse trecho conta com duas frentes de obras: uma concentrada no km 522 da BR-163 sentido Nova Mutum e outra no km 583 da rodovia, no sentido oposto (Diamantino). Nesses segmentos são realizados serviços de limpeza de terreno, supressão vegetal, terraplenagem e drenagem, de acordo com a necessidade de cada etapa. O prazo para conclusão é de 24 meses.
A contratação do segundo pacote de obras no norte da BR-163 ocorreu em março deste ano e prevê a duplicação da rodovia entre Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. Nessa região, as equipes trabalham na limpeza do terreno e supressão vegetal a partir do km 601 (em Nova Mutum) com avanço sentido a Lucas do Rio Verde. Além dessa atividade, o consórcio contratado atua na mobilização de mão de obra e formação do canteiro de obras. A duplicação desse segmento deve ser concluída em 2 anos, conforme previsto em contrato.
Outras obras e entregas – Logo na “virada de chave”, a Nova Rota realizou um trabalho de recuperação profunda de Cuiabá (BR-070) e Sinop (BR-163), nos trechos mais problemáticos da pista antiga da rodovia, o que resultou, pela primeira vez em muitos anos, um período chuvoso mais tranquilo e seguro para o escoamento da safra de soja.
No último ano, a empresa também concluiu a reforma da ponte sobre o Rio Vermelho (BR-364), segunda passarela de pedestre em Rondonópolis (BR-364), três bases SAU de atendimento ao usuário de Juscimeira, Jaciara e Santo Antônio de Leverger (BR-364), bem como iniciou a recuperação do pavimento do trecho da BR-364 que estava sob a responsabilidade do DNIT, de Rondonópolis a Cuiabá.
Todo o trabalho desenvolvido nos últimos meses refletiu em uma redução de 76,7% nas reclamações registradas pela Ouvidoria da Nova Rota do Oeste. Os dados são referentes a época historicamente mais crítica da rodovia, o período chuvoso (de janeiro a março). No primeiro trimestre de 2023, foram atendidas 56 reclamações de problemas no pavimento contra 13 manifestação no mesmo período de 2024.
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