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Astronautas ficam presos no espaço após problema em espaçonave

Os astronautas Barry “Butch” Wilmore e Suni Williams deveriam ter voltado à Terra em 12 de junho. O retorno, no entanto, já foi adiado três vezes… e agora sequer tem data marcada. Nesta reportagem, saiba detalhes de quem são os dois “presos” no espaço.

A dupla foi enviada à Estação Espacial Internacional (ISS) em 5 de junho, em uma missão de (supostamente) 8 dias, no primeiro voo tripulado da espaçonave Starliner, da Boeing. Só que, segundo a Agência Espacial Americana (Nasa), problemas nos propulsores e vazamentos de hélio bagunçaram todo o cronograma.

A nave Starliner pode ficar ancorada na ISS por no máximo 45 dias, de acordo com autoridades do órgão.

Quem é Barry Wilmore?

Criado em Mount Juliet, no Teennesse (EUA), Wilmore tem 61 anos e é capitão aposentado da Marinha americana.

Ele já passou 178 dias no espaço ao longo da carreira. Foram 8 mil horas de voo e 663 pousos em porta-aviões.

Participou de voos em ações militares no Iraque e na Bósnia.

A missão da Boeing é a sua terceira na Estação Espacial Internacional.

Fez parte da Expedição 41, entre setembro e novembro de 2014, para explorar a composição de meteoros e as alterações musculares e ósseas causadas pelo espaço. Nessa missão, passou 167 dias fora da Terra e fez 4 caminhadas espaciais.

É casado com Deanna Newport e tem duas filhas.

astronautas

Quem é Suni Williams?

Aos 58 anos, é astronauta da Nasa desde 1998 e veterana de duas missões espaciais.

É a segunda astronauta mulher com maior tempo de caminhada no espaço: 50 horas e 40 minutos.

Já passou mais de 3 mil horas voando, em 30 aeronaves diferentes.

Como membro da tripulação do NEEMO2, ela ficou embaixo d’água por 9 dias no laboratório submarino Aquarius, da Nasa.

Em 1989, foi promovida a aviadora naval e passou a se reportar ao Esquadrão de Combate de Helicópteros nos EUA. Participou de missões no Mediterrâneo, no Mar Vermelho e no Golfo Pérsico.

Em setembro de 1992, fez parte de uma operação de socorro às vítimas do Furacão Andrew em Miami, na Flórida.

G1

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