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Sinop: Autor de chacina em bar será julgado pelo Tribunal do Júri nesta terça-feira (15/10), e pena pode ultrapassar 100 anos

Edgar Ricardo de Oliveira, acusado de ser o autor de uma chacina que deixou sete mortos em um bar de Sinop, será julgado nesta terça-feira (15), a partir das 8h30, pelo Tribunal do Júri no Fórum da Comarca de Sinop. O crime, que chocou a cidade e o estado de Mato Grosso, aconteceu em fevereiro de 2023, durante o feriado de Carnaval, e teve como vítimas seis homens e um adolescente de 12 anos.

A chacina ocorreu após uma discussão no bar, motivada por uma disputa em jogos de sinuca. Edgar e seu comparsa, Ezequias Souza Ribeiro, teriam perdido R$ 4 mil para uma das vítimas durante as apostas, o que resultou no ataque brutal. As câmeras de segurança do local registraram os dois atirando à queima-roupa contra as vítimas. Entre os mortos estavam Orisberto Pereira Sousa (38), Adriano Balbinote (46), Getúlio Rodrigues Frasão Júnior (36), Josué Ramos Tenório (48), Maciel Bruno de Andrade Costa (35), Elizeu Santos da Silva (47) e a adolescente L.F.A, (12).

Ezequias, o outro envolvido no crime, morreu em confronto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) pouco tempo após a chacina.

O julgamento de Edgar Ricardo de Oliveira será presidido pela juíza Rosângela Zacarkim dos Santos, da 1ª Vara Criminal de Sinop. A sessão será transmitida ao vivo pelo canal oficial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) no YouTube, permitindo que a população acompanhe todos os detalhes do processo. Dada a complexidade do caso, o julgamento poderá se estender até a madrugada.

Edgar enfrenta uma série de acusações que podem resultar em uma pena superior a 100 anos de prisão. Ele é acusado de sete homicídios qualificados e um homicídio tentado, além de crimes como furto qualificado, roubo circunstanciado, posse irregular de arma de fogo de uso restrito e crime ambiental.

O julgamento é aguardado com grande expectativa, já que o crime gerou forte comoção na cidade de Sinop e em todo o estado. A brutalidade do ataque e a frieza dos criminosos alimentaram debates sobre a violência e a justiça no país, trazendo atenção nacional ao caso.

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