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Ipiranga do Norte: Professoras processam família de aluna após mãe abrir processo alegando agressão e perícia constatar que “hematomas” eram manchas de limão

Uma família de Ipiranga do Norte está sendo processada por professoras da rede de ensino após ter denunciado que uma criança estaria sendo agredida por elas na escola. A mãe alegou que a criança estava com hematomas, registrou a ocorrência na Polícia Militar, acionou o Conselho Tutelar e abriu um processo no Ministério Público. Após uma visita à delegacia de Polícia Civil para tratar do assunto, a família foi encaminhada à Politec, e a perícia constatou que as manchas na criança eram, na verdade, queimaduras de limão, e que a criança nunca foi agredida.

Segundo apurado pelo JK Notícias, a denúncia teve início após a criança apresentar marcas escuras na pele. Diante da suspeita de agressão, a mãe decidiu levar a criança para realizar um exame de corpo de delito, que posteriormente seria anexado a um procedimento no Ministério Público. No entanto, o laudo médico, emitido no final de maio, apontou que as manchas no corpo da criança não eram resultado de agressão, mas sim manchas provocadas por contato com limão, o que pode ocorrer quando a substância entra em contato com a pele e se expõe ao sol.

Com a confirmação de que não houve qualquer agressão física, tanto a professora quanto a monitora, que chegaram a sofrer consequências emocionais e constrangimento diante da acusação, decidiram ingressar com uma ação judicial contra a família da criança por calúnia e difamação. No processo conseguido pelo JK NOTÍCIAS, elas relatam que foram afetadas psicologicamente e expostas indevidamente diante da comunidade escolar e colegas de profissão.

Nos relatos, as professoras afirmam que a criança passou alguns dias sem frequentar a escola e que, ao retornar, já apresentava as manchas. Esse fato foi comunicado à mãe, que teria respondido estar “investigando” a situação.

De acordo com informações, após o resultado da perícia, a mãe da criança chegou a enviar áudios à professora pedindo desculpas e afirmando que “nunca desconfiou” das educadoras. Contudo, nos registros anteriores, ela mesma teria procurado diversos órgãos, feito boletim de ocorrência e formalizado a denúncia, alegando suspeitas de agressão.

O processo, que agora segue em segredo de justiça por envolver uma criança, busca responsabilizar os envolvidos pelas acusações consideradas infundadas.

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