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Sorriso tem 4% da população analfabeta; mais de 200 mil pessoas acima de 15 anos no MT não sabem ler e escrever uma carta simples, diz IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados de alfabetização que apontam que, em Mato Grosso, 5,81% da população, com 15 anos ou mais, não sabe ler e escrever uma carta simples. O balanço é referente ao Censo Demográfico 2022, que foi publicado nesta sexta-feira (17).

Ainda conforme o IBGE, Mato Grosso está com a taxa de alfabetização em 94,19%, que é maior que a média do Brasil, que ficou em 93%. Isso significa que outras 212,4 mil pessoas da população são analfabetas, no estado.

De acordo com o levantamento, no ranking, as três cidades do estado com maior índice de alfabetização são Lucas do Rio Verde, com 97,16%, Primavera do Leste, com 96,81, e Cuiabá, com 96,73%. Por outro lado, os que índice mais baixo são Nova Nazaré, com 82,43%, Nova Brasilândia, com 79,79%, e Porto Estrela, com 77,76%.

Baseado na população total do município, a pesquisa revelou que Lucas do Rio Verde tem 81,3 mil pessoas alfabetizadas, Primavera do Leste possui 82,4 mil e Cuiabá conta com 629,6 mil pessoas que sabem ler e escrever.

No ranking nacional, Mato Grosso é o décimo estado com maior taxa de alfabetização. Já as maiores taxas foram registradas em Santa Catarina (97,33%), Distrito Federal (97,23%) e Rio Grande do Sul (96,89%).

Confira abaixo os 10 municípios com as melhores taxas de alfabetização no estado:

Taxa de alfabetização em MT

CidadeTaxa de alfabetização
Lucas do Rio Verde97,16%
Primavera do Leste96,81%
Cuiabá96,73%
Sinop96,57%
Nova Mutum96,12%
Sorriso96%
Ipiranga do Norte95,83%
Campo Novo do Parecis95,70%
Barra do Garças95,69%
Sapezal95,60%

Fonte: IBGE

No Brasil, 11,4 milhões de pessoas com 15 anos ou mais não sabem ler e escrever – o equivalente a 7% da população nessa faixa etária. Ainda que o problema tenha sido atenuado nas últimas décadas [veja mais abaixo], o Nordeste continua sendo a região com o índice de analfabetismo mais alto do país: 14,2%, o dobro da média nacional.

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