Para ampliar o debate sobre Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes, comemorado em 18 de maio, a Secretaria de Assistência Social de Sorriso segue com uma série de ações. Ontem, 20, foi dia de pit stop em vários pontos da cidade para dar visibilidade ao tema; e a partir de amanhã, dia 22 de maio, iniciam os debates com os grupos assistidos pela pasta, iniciando pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS).
Nesta quarta (22), o encontro é no CRAS São Domingos a partir das 19 horas, no dia 23 no Cras São José; dia 24 o debate será no Centro de Convivência da Pessoa Idosa, com início às 13 horas; no Cras da Praça Ceu a conversa é no dia 28 às 19 horas; e, no dia 29 de maio o encontro é na Associação Amigos Banco do Brasil (AABB) também às 19 horas.
Conforme a gestora de Assistência Social, Jucélia Ferro, os momentos de sensibilização contam com palestras de conscientização e orientação contra o abuso ou exploração infanto-juvenil direcionadas aos grupos assistidos pela Assistência Social.
No país, o 18 de maio, chama a atenção para a perspectiva de crescimento dos casos de abuso e exploração infantil que ocorrem dentro de casa. Jucélia destaca que o objetivo é fortalecer ainda mais as medidas de proteção, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade para a luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes.
“Essa campanha visa orientar e conscientizar a todos sobre a importância de identificar os sinais de mudança no comportamento das crianças e adolescentes que possam estar sendo vítimas de abuso sexual”, pontua a secretária.
A gestora destaca ainda a importância da denúncia, caso haja suspeita de exploração. “Além de poder buscar os CRAS e CREAS para receber apoio, as famílias podem denunciar o abuso contra crianças e adolescentes através de diversos canais, como o “Disque 100”, Conselho Tutelar ou polícias Civil e Militar. Sempre que houver a suspeita, esse crime deve ser denunciado”, frisa.
18 DE MAIO
A data escolhida para ser do Dia de Combate remete a um crime bárbaro ocorrido em 1973, quando Araceli Cabrera Sanches, de 8 anos, foi sequestrada, drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba.
A escolha do dia como marco aconteceu em 1998, quando cerca de 80 entidades públicas e privadas, reuniram-se na Bahia para o 1º Encontro da Rede Ecpat no Brasil.
A Rede Ecpat busca eliminar a prostituição, pornografia e o tráfico para fins de exploração sexual de crianças e adolescentes, a organização internacional surgiu na Tailândia. No encontro de 1998, foi criado um Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil. O dia se tornou oficial por meio da lei nº 9.970, de iniciativa da então deputada Rita Camata.