Familiares de uma mãe e um bebê recém nascido procuraram a redação do JK NOTÍCIAS na noite dessa sexta-feira (31.05) com denúncias sobre o parto da mulher no Hospital Regional de Sorriso.
Segundo as informações, o bebê teria nascido na noite de quinta-feira, pesando 4.110kg em um parto normal forçado pela equipe médica, em certo momento, quando a mãe do bebê não tinha mais forças, os médicos teriam chamado o pai e mandado que ele ajudasse a empurrar a barriga.
A família tinha uma ultrassom realizada por outro profissional, informando que o bebê estava com o cordão umbilical enrolado no pescoço e que a gestante deveria passar por uma cesariana para retirar a criança. A equipe médica que feria o parto ignorou as instruções do outro profissional e forçou o parto.
Com a força usada a criança acabou tendo o braço deslocado e segundo a família, um dos profissionais que ajudou no parto chegou a dizer em tom de deboche que “ainda bem” que era só um deslocamento, pois se fosse um nervo não teria mais “jeito”.
Após o parto de alto risco, os profissionais “esqueceram” 60% da placenta dentro da mãe e após a mulher apresentar um princípio de hemorragia, os profissionais perceberam que não haviam limpado direito. Após a limpeza correta ainda fizeram um toque sem necessidade, com a mãe já ponteada.
A família está revoltada e irá levar o caso até a justiça pois possuíam o exame e o laudo médico relatando que o cordão umbilical estava ao redor do pescoço da criança e mesmo assim prosseguiram com o parto normal forçado, correndo risco de matar mãe e bebê.