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Sorriso: Doação de 20 mil alevinos fortalece cadeia produtiva da piscicultura

Distribuição dos exemplares levou em consideração a capacidade de produção dos tanques de cada família contemplada

A Secretaria de Agricultura Familiar e Segurança Alimentar (Semasa) repassou, nesta segunda-feira (20), cerca de 20 mil alevinos para pequenos produtores rurais do Assentamento Jonas Pinheiro e chacareiros do entorno do perímetro urbano de Sorriso.

A iniciativa que busca o fortalecimento da cadeia produtiva da piscicultura local, é fruto de uma parceria entre o Município e a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). A distribuição dos exemplares levou em consideração a capacidade de produção dos tanques de cada uma das famílias beneficiadas.

Produzidos pela estação de piscicultura de Nossa Senhora do Livramento, sob responsabilidade da empresa estatal, os alevinos de tabatinga foram escolhidos pelo seu desempenho de produção de carne e pelo ciclo médio de produção o qual gira em torno de 12 meses, conforme explica a coordenadora do programa Mais Peixe, Martinha de Souza Leal.

“A doação veio num momento oportuno. Isso porque a questão climática influenciou negativamente, fazendo com que as matrizes reduzissem a produção”, observa.

Ainda de acordo com a especialista, no ato da entrega, os produtores receberam orientações de manejo para alcançar uma maior rentabilidade. Entre os pontos a serem observados está o dimensionamento do tanque, a alimentação e nutrição dos peixes, qualidade e temperatura da água e outros fatores igualmente importantes.

“Por mais que a tabatinga seja uma espécie de peixe resistente, ela também requer cuidados específicos. Essas orientações estão exaustivamente repassadas durante as visitas técnicas oferecidas gratuitamente pela Semasa”, complementa.

Para o secretário de Agricultura Familiar e Segurança Alimentar, Marlon Zanella, a iniciativa do Governo do Estado vem ao encontro dos esforços do Município a fim de estimular a geração de emprego e renda em pequenas propriedades rurais.

“Ao tratarmos de agricultura familiar é preciso ter uma visão ampla. Até mesmo porque aquilo que é produzido no campo é comercializado na cidade”, contextualiza Zanella ao enaltecer o trabalho desenvolvido pelo diretor de Pesquisa e Fomento, da Empaer, Márcio Luís Kuhn.

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